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menos um carioca
geração ZIRALDO
eu sou 💙

Acordei pensativa, uma bela partida digna. Artista tão importante, tantas gerações, despedir-se de forma calma e serena. Elegante até no adeus.

Estilo cartunesco cubista pop, passava a pura simplicidade da imaginação e modo de viver, de qualquer criança, com bolas, triângulos e quadrados.

Anos 80, 90, 2000, dormi muitas vezes com seus livros na mão. Era lei, na minha estante de cima da cama, alguns livros de sua autoria: Menino Maluquinho. Como não ser uma? Flicts, a cor rara e feia que se tornou a Lua. A dona do céu. E A Minhoquinha que morava ONDE PODE? Como assim, onde pode? O Joelho Juvenal. Que Joelho. Rs* Lembrando sempre do vovô que paquerava Dona Cida pelas dobrinhas do fêmur, tíbia e patela. Rs* E assim vão muitos outros livros BARATOS, com pensamentos e imaginações RIQUÍSSIMAS, no alcance de todos.

Mas não posso esquecer dos cartazes. FASCINANTES. Seu toque ímpar quase minimalista, vivo e cheio de mensagens subliminares. Gênio.

PQ_P, muito obrigada pela passagem por aqui, em terras brasileiras ZIRALDO Alves Pinto. Fica uma grande fã que também é Pinto de nome, alma de artista e feliz por receber suas influências, um grande pai de uma nação.

Abraços apertados,
Anna Carolina Vasconcellos Pinto,
vulgo Caroldraw

24 de outubro de 1932
6 de abril de 2024