Em 2013, os presentes mais procurados devem custar até cem reais. Enquanto pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) diz que a dependência do 13º salário para pagamentos de dívidas caiu entre os paulistanos, a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) mostra que é justamente a intenção de quitar os débitos que fará com que sobre menos dinheiro para poupar ou para fazer as compras de Natal. Segundo dados da Anefac divulgados na edição desta terça-feira 12 pelo jornal Folha de S. Paulo, o grupo de pessoas que planeja usar o benefício para comprar presentes registrou queda de 12,5% na comparação com o mesmo período de 2012, o menor índice desde o lançamento da série histórica, iniciada em 2006 pela Anefac. Por outro lado, a intenção de aplicar os recursos extras para quitar contas em débito subiu de 61% em 2012 para os atuais 62% e o plano de guardar o 13º salário na poupança aumentou de 3% para 4%. Redução da atividade econômica e inflação são os principais fatores atribuídos ao cenário, segundo Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor da Anefac. As compras efetuadas por meio de cartão de crédito e cheque especial correspondem a 77% das dívidas. Em 2013, os presentes mais procurados devem custar até cem reais, acréscimo de 9,09%. Em contrapartida, as compras entre R$ 1.000 e R$ 2.000 devem diminuir 25%. Empréstimos Em São Paulo, os empréstimos aumentaram 4% de setembro para outubro e 54% na comparação anual, de acordo com informações da FecomercioSP publicadas pela reportagem da Folha de S. Paulo. Entre as aplicações, a líder ainda é a poupança (73,2%), seguida por renda fixa (11,9%), previdência privada (7,8%) e outras (5%).