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Deputada

Um gasto de R$ 386,12 com combustível num só dia – dinheiro suficiente para abastecer dois tanques e meio de um Bora – e o relato de um ex-motorista da deputada do Rio Myrian Rios (PSD) podem comprovar a suspeita levantada pelo GLOBO: recursos do cartão-combustível da Alerj são facilmente desviados.

Anderson Souza da Silva, de 35 anos, que por cerca de um ano e meio dirigiu o carro da parlamentar, diz que ela usou verba pública para abastecer o carro particular dela e até o da irmã, Maria Helena. A deputada não quis comentar as acusações.

Os casos teriam acontecido em 2011, quando o sistema de abastecimento da frota da Alerj era administrado pela Sodexo do Brasil. Em abril deste ano, como a coluna noticiou, os cartões-combustível passaram a ser gerenciados Trivale Administração (Vale Card), cujos sócios são réus em processos de lavagem de dinheiro e até uso de trabalho escravo.

O contrato é de R$ 2.656.800. Ainda em abril, o MP do Rio abriu inquérito para investigar o caso.

http://glo.bo/1aK1WBW