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Inovação, hoje, é muito mais do que fazer as coisas de maneira diferente para obter um resultado diferente. Inovação, hoje, é uma necessidade para qualquer negócio ser sustentável. Porque estamos vivendo tempos de mudanças climáticas, de escassez de recursos naturais, de gases de efeito estufa, de emissões de carbono, que podem inviabilizar a vida do homem na Terra.

Em artigo publicado durante a Conferência Rio+20, o chairman do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), Marcos Bicudo, lembrou que “este é um momento histórico para o planeta: é agora que devemos decidir se queremos fazer parte do remodelamento do futuro. Neste novo ambiente, as empresas só obterão sucesso se forem revolucionárias na maneira de inovar… E se souberem aplicar a inovação sustentável em sua plenitude e de forma simples e interdependente, como a natureza já o faz desde sempre”.
Mas, levando em conta um mundo mais sustentável, inovar como e visando a quê?
As duas perguntas são facilmente respondidas por empresários conectados com uma gestão de fazer negócios que não privilegia o “as usual”. Portanto, investir é preciso. Em equipamentos, pessoas, capacitações, treinamentos para enfrentar os desafios que se impõem hoje.

Desde a década de 60 já se sabe que os recursos naturais são finitos (embora ainda não se tenha ideia de quanto ainda temos de reserva), que as atividades industriais são poluentes e emitem os gases de efeito estufa – entre eles o dióxido de carbono (CO2) – quase um cobertor extra em torno do planeta, possam ser enfrentados.

O primeiro desafio é deixar o mínimo possível de lixo. E aí, faz sentido a comparação que Bicudo faz com o sistema da natureza, onde tudo é aproveitado: “Não existe lixo… Até mesmo a mais diminuta bactéria se alimenta de resíduos e recicla nutrientes para um novo ciclo de vida”.  O outro, talvez maior, é não poluir e devolver à natureza a maior quantidade possível de recursos que precisamos utilizar.

O desafio de fazer negócio de maneira sustentável, que implica em enfrentar também esses desafios com inovação e tecnologia vem orientando as atividades e os investimentos da Vale. Aqui no Brasil, em dois novos projetos, o Ferro Carajás S11D, no Pará, e Carmalita, em Sergipe, esse compromisso é ratificado.

No S11D, o maior projeto da história da Vale e também o maior da indústria de minério de ferro, o investimento em tecnologia ajudou a criar uma forma mais econômica de transportar o minério, eliminando os caminhões. Com isso, a empresa vai diminuir o uso de combustível. A outra grande novidade é o beneficiamento do minério a seco, o que vai diminuir muito o uso da água em todo o processo.

Já o projeto Carmalita, de produção de cloreto de potássio granulado, com início de operação previsto para 2016 (assim como S11D), foi instalado em área de plantio de cana-de-açúcar. Tem impacto zero na supressão de vegetação e também não foi preciso remover famílias. Além disso, será autosuficiente quanto à geração de energia elétrica e utilizará água do mar, dispensando a captação de poços de água doce do lençol freático.

No Canadá, onde a Vale também tem um processo de fundição, na cidade de Sudbury, o projeto Clean AER, também previsto para ficar concluído em 2016, vai  reduzir em 85% as emissões de CO2 com a captura do dióxido de enxofre que será convertido em ácido sulfúrico e vendido como um produto para outras indústrias. Não é um projeto de mineração, mas um projeto ambiental que vai custar cerca de US$ 2 bilhões.

O compromisso com a qualidade de vida da comunidade de Sudbury é ratificado até mesmo pelo governo local que confirma que o Clean AER vai além dos padrões exigidos pela legislação local. A Vale protagoniza, dessa forma, um comportamento empresarial que certamente vai alavancar atitudes semelhantes por empresários que não se omitem na hora de provar ao mundo que fazer negócio de maneira sustentável é possível.

Inovação

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